quinta-feira, 29 de abril de 2010

Tenho umas duzentas poesias. Algumas são boas, outras mais ou menos e outras péssimas. Nunca tinha mostrado publicamente pra ninguém porque era muito apegada às coisas que crio. Agora sou só um pouco. Por isso, vou aproveitar o espaço aqui pra ir publicando algumas delas, pra dar um pouco de vida às mesmas.


A grande sacada (17/05/07)

Sonhei que você disse
que ainda me amava.
Eu, agora acordada,
passo a acreditar que
foi mais que um sonho,
foi uma utopia em sono.
Contudo, acima de tudo,
a intuição ainda me é
a maior e principal sacada.

Por isso, eu vou seguindo,
talvez bastante sossegada.
Horrores vou me divertindo,
talvez com pessoas erradas.
O que pode acabar dando a isto
uma certa duração. Isto dura
enquanto a pessoa que é certa
não decide de verdade, mudar
a sua vida para a minha vida,
de uma só vez.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A dor de um parto


Nunca fui mãe. Mas metalinguisticamente falando, estou sentindo uma dor de parto nas últimas semanas. Diante de um desespero que me tomava no começo do ano (fui convidada em uma tarde de verão, ouvindo Transa e pintando "Pra que rimar amor e dor"), adotei um projeto e hoje entro na briga por ele. Hoje me digo mãe de 105 cromos que estampam a fauna e a flora da região onde nasci. Sou a mãe e Ricardo Motta é o pai, também não necessariamente nessa ordem, limitando-se à troca de neurônios.

Parir um álbum de figurinhas é um trabalho árduo, não imaginava, mas tá quase lá. As contrações estão rolando e a coisa tá fluindo... depois a gente brinda o nascimento!

Espreeeeeme que o pensamento sai e vira realidade!!! Essa é a minha dica.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Me desejo boas vindas

Que eu saiba levar este prazeiro desafio mais a sério do que minhas desgostosas tentativas de dieta...